Concepções progressistas e culturalistas do espaço social: a dimensão dos projetos e dos planos para as cidades brasileiras da primeira metade do século XX

Autores

  • Rodrigo Alberto Toledo Editor - REDD UNESP-FCLAR-PPG em Ciências Sociais- Pesquisador e Professor no PPGCS. Doutor em Ciências Sociais - UNESP-FCLAr e Universidad de Salamanca - Centro de Estudios Brasileños y Instituto de Iberoamerica, España. https://orcid.org/0000-0001-6232-4703

DOI:

https://doi.org/10.32760/1984-1736/REDD/2018.v10i2.11983

Palavras-chave:

Política pública, Urbanismo, Pensamento urbano, São Paulo, Brasil

Resumo

O objetivo desse artigo é mapear as concepções urbanísticas que, a partir do final do século XIX, recriaram o modelo de intervenção na malha urbana, principalmente, das cidades industriais. O modelo de cidade e de intervenção que se consolida no período que se estende do final do século XIX até meados do século XX, nas aqui denominadas correntes progressista e culturalista, serviu de referência para os pensadores urbanísticos para dar resposta à problemática urbana, fruto, no caso brasileiro, de um acelerado desenvolvimento propulsado pela ampliação da presença da indústria nesses contextos. Nesses termos, a necessidade de empoderamento das instituições públicas municipais, que pudessem criar e aplicar normas de ocupação lícita do solo é captada por um conjunto de urbanistas brasileiros, sendo que um dos expoentes no estado de São Paulo será Luiz Ignácio Romeiro de Anhaia Mello, aqui denominado como Anhaia Mello, que passou a (re)significar os modelos e propostas de cidade à realidade brasileira. O pensamento reflexivo sobre a problemática urbana, desenvolvido por Anhaia Mello, é o produto amalgamado das propostas elaboradas por urbanistas localizados por Choay (2013) nas correntes progressista e culturalista de cidade.

Biografia do Autor

Rodrigo Alberto Toledo, Editor - REDD UNESP-FCLAR-PPG em Ciências Sociais- Pesquisador e Professor no PPGCS. Doutor em Ciências Sociais - UNESP-FCLAr e Universidad de Salamanca - Centro de Estudios Brasileños y Instituto de Iberoamerica, España.

Doutor em Ciências Sociais com período sanduíche na Universidade de Salamanca, USAL, Instituto de Iberoamérica e Centro de Estudios Brasileños e Mestre em Sociologia, respectivamente, nos anos 2013 e 2006, pela UNESP/Araraquara. Desenvolve pesquisas sobre o processo de planejamento urbano da cidade de Araraquara e metodologias participativas na formulação de políticas públicas. Possui Especialização em Gestão Pública e Gerência de Cidades (2001) pela UNESP-FCLAr-PPG; bem como Licenciatura Plena (1999) e Bacharelado (2002) em Ciências Sociais. Foi presidente da ONG Araraquara Viva e coordenou inúmeros projetos socioambientais que foram aprovados pelo Ministério da Cultura, Lei Rouanet. Possui diversos artigos publicados em periódicos e apresentou trabalhos em congressos nacionais e internacionais. É autor do livro Políticas Públicas e Gestão Cidadã (edição bilingue, Políticas Públicas y Gestión Ciudadana), da série Desafios Urbanos (Volume I, Processo histórico de construção do ideário urbano brasileiro, Volume II, Os desafios urbanos do século XXI: planejamento, democracia e participação e Volume III, Ensaio sobre a história do planejamento urbano na cidade de Araraquara: política local e planejamento urbano). Coordenou e colaborou na organização dos livros Lentes da Cidade e Agenda 21 Local.

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Publicado

01/06/2018