Concepções progressistas e culturalistas do espaço social: a dimensão dos projetos e dos planos para as cidades brasileiras da primeira metade do século XX
DOI:
https://doi.org/10.32760/1984-1736/REDD/2018.v10i2.11983Palavras-chave:
Política pública, Urbanismo, Pensamento urbano, São Paulo, BrasilResumo
O objetivo desse artigo é mapear as concepções urbanísticas que, a partir do final do século XIX, recriaram o modelo de intervenção na malha urbana, principalmente, das cidades industriais. O modelo de cidade e de intervenção que se consolida no período que se estende do final do século XIX até meados do século XX, nas aqui denominadas correntes progressista e culturalista, serviu de referência para os pensadores urbanísticos para dar resposta à problemática urbana, fruto, no caso brasileiro, de um acelerado desenvolvimento propulsado pela ampliação da presença da indústria nesses contextos. Nesses termos, a necessidade de empoderamento das instituições públicas municipais, que pudessem criar e aplicar normas de ocupação lícita do solo é captada por um conjunto de urbanistas brasileiros, sendo que um dos expoentes no estado de São Paulo será Luiz Ignácio Romeiro de Anhaia Mello, aqui denominado como Anhaia Mello, que passou a (re)significar os modelos e propostas de cidade à realidade brasileira. O pensamento reflexivo sobre a problemática urbana, desenvolvido por Anhaia Mello, é o produto amalgamado das propostas elaboradas por urbanistas localizados por Choay (2013) nas correntes progressista e culturalista de cidade.
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