A construção social dos mercados “verdes”: o ambientalismo e a dinâmica os campos econômicos
DOI:
https://doi.org/10.32760/1984-1736/REDD/2019.v11i2.13754Palavras-chave:
Ambientalismo, Mercados, Cultura, PoderResumo
O objetivo do artigo é revisar as contribuições de abordagens sociológicas político-culturais acerca das transformações das práticas econômicas decorrentes da ascensão e crescente incorporação da crítica ambientalista. Contrapondo as abordagens da economia, que propõem modelos performativos, enfatiza-se a compreensão indutiva e histórica das transformações em curso na esfera econômica. Propõe-se que uma combinação das abordagens macroinstitucional e da sociologia pragmática da crítica, que dão base para a compreensão do ambientalismo como um conjunto de valores morais em ascensão, com as teorias de campos de Bourdieu, dos neoinstitucionalistas e dos campos de ação estratégica, que abordam os movimentos sociais que promovem a incorporação desses valores em setores específicos, pode impulsionar a compreensão da construção social dos mercados “verdes”. Com base nesse referencial, um conjunto de estudos empíricos precursores são discutidos, abordando-se os processos por meio dos quais um ethos “sustentável” que preserva premissas de operação dos campos econômicos tem sido desenvolvido.
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