“Uma presidente fora de si”: o estilo Dilma como uma representação da violência simbólica exercida sobre a mulher no campo do poder

Autores

DOI:

https://doi.org/10.32760/1984-1736/REDD/2020.v12i1.13859

Palavras-chave:

Estilo Dilma, Dominação Masculina, Relações de Poder, Violência Simbólica, Dilma Rousseff,

Resumo

O presente artigo tem por objetivo analisar a forma de representação da figura da presidenta Dilma Rousseff — denominada como estilo Dilma — realizada pela mídia brasileira, argumentando que essa é mais uma forma de violência simbólica produzida pela dominação masculina acerca das mulheres que acessam espaços de poder; e não uma excepcionalidade isolada. Para isto, recorremos à análise da edição As explosões nervosas da presidente da revista IstoÉ, publicada durante o mês de abril de 2016, momento em que tramitava na Câmara dos Deputados o processo de impeachment da chefe do Estado brasileiro.

Biografia do Autor

Paulo José de Carvalho Moura, Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho"

Doutorando no Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais na Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (FCLAr-UNESP), sob orientação da Profa. Livre Docente Maria Chaves Jardim. Possui Mestrado e graduação em Ciências Sociais pela mesma instituição, com bolsas da Fundação de Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), . Realizou estágio de pesquisa na École Normale Supérieure Paris-Saclay (França), sob supervisão do Prof. Frédéric Lebaron, com bolsa BEPE- FAPESP. Assistente editorial na Revista Estudos de Sociologia (RES). Membro do Núcleo de Estudos e Pesquisa sobre Sociedade, Poder, Organização e Mercado (NESPOM) na Faculdade de Ciências e Letras de Araraquara/ UNESP. Tem interesse principalmente na área de Sociologia, com ênfase em Sociologia Econômica e das Finanças, Sociologia Política, Sociologia das Elites, especialmente nos temas: Estado, disputas e formas de dominação simbólica, elites dirigentes, políticas econômicas, com ênfase em política fiscal, moralidades e narrativas da austeridade fiscal; mercado e emoções. 

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Publicado

01/06/2020

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Seção

Artigos