A teoria social francesa como crítica à teoria econômica dominante
DOI:
https://doi.org/10.32760/1984-1736/REDD/2019.v11i2.13997Palavras-chave:
Teoria Social Francesa, Economia Neoclássica, Homo economicusResumo
O objetivo deste artigo é apresentar, de forma panorâmica, a crítica empreendida pela teoria social francesa à teoria econômica de matriz neoclássica, debruçando-se detidamente sobre a discussão da fragilidade lógico-histórica das teorias sustentadas pelo suposto axiomático do homo economicus. Avaliação crítica por meio da qual a teoria social francesa desnuda a vulnerabilidade dos fundamentos epistemológicos da teoria econômica neoclássica e ressalta a importância, estrutural e funcional, da dinâmica dos elementos histórico-sociais para a reconstrução teórica em ciências sociais. A partir deste debate tenciona-se tematizar como as relações econômicas são socialmente construídas e influenciadas por fatores jurídico-institucionais, religiosos, morais e etc., os quais, delimitam a eficácia e o sentido da ação social e, tão logo, o comportamento e as decisões econômicas. Para isso, está exposição reconstrói o percurso histórico trilhado pelo conceito de homo economicus, de sua gênese à hegemonia obtida a partir da revolução marginalista. Em seguida é apresentada a perspectiva da crítica social de Durkheim e Mauss, de Bourdieu e Dumont. Perspectivas que põe relevo no fato de que as ações econômicas dos agentes são influenciadas por questões estruturalmente relacionadas em um complexo conjunto de fatores e funções socialmente construídos.Downloads
Publicado
01/08/2019
Edição
Seção
Dossiê
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