Os seringueiros do acre e o mercado de madeiras tropicais certificadas: notas sobre coerção e resistência
DOI:
https://doi.org/10.32760/1984-1736/REDD/2020.v12i1.14009Palavras-chave:
Amazônia, Populações Tradicionais, Seringueiros, Certificação Florestal, Sociologia Econômica.Resumo
Nas últimas duas décadas foi relativamente expressivo o aumento de estudos sobre as relações entre populações amazônicas e o mercado. Várias pesquisas se dedicaram a problematizar os efeitos da expansão capitalista sobre territórios camponeses e indígenas, levada a cabo sob a ideologia do desenvolvimento sustentável. Este trabalho, baseado em pesquisa bibliográfica, documental e observação a casos de comunidades de seringueiros do Estado do Acre, procura oferecer elementos que ajudem na compreensão desta relação. Não obstante a complexa rede estabelecida entre agentes do campo econômico, burocrático e acadêmico, situados em diferentes países e representantes comunitários locais, conclui-se que a tentativa de criação de um mercado de madeira tropical certificada constituiu-se num processo no qual sistemas simbólicos confrontaram-se, não sendo possível afirmar categoricamente que houve superioridade da lógica do ganho meramente econômico em detrimento de valores culturais de outra ordem.Downloads
Publicado
10/01/2020
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Artigos
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