Trabalho e trabalhadores no Brasil desenvolvimentista: um diálogo entre duas histórias
DOI:
https://doi.org/10.32760/1984-1736/REDD/2009.v1i2.1729Palavras-chave:
Experiência, Operários, Migração, Resistência, Ideologia, Trabalho, MemóriaResumo
No Brasil do século XX, ao longo do período de 1954 a 1964, é possível observar a formação de uma classe operária no Brasil, em virtude da ampliação do parque industrial nacional. Esse contexto histórico foi terreno fértil à gênese do discurso ideológico nacionaldesenvolvimentista. No processo de urbanização e industrialização, nos moldes fordistas/tayloristas, os sindicatos operários e os Partidos disputaram os rumos da classe trabalhadora no Brasil, a qual se formou como um novo mosaico étnico/regional, composto, sobretudo, por migrantes nacionais vindos das zonas rurais do país. Levando-se em consideração o cenário macro-estrutural e a dinâmica subjetiva e simbólica do trabalho, a análise das memórias de ex-operários, que se empregaram em diferentes indústrias metalúrgicas da cadeia produtiva de automóveis, lançou luzes sobre as relações conflitivas da vida cotidiana no mundo moderno, evidenciando uma contínua tentativa destes sujeitos de transpor a condição de máquinas de trabalho.Downloads
Publicado
15/07/2009
Edição
Seção
Artigos
Licença
Os manuscritos aceitos e publicados são de propriedade da REDD – Revista Espaço de Diálogo e Desconexão. É vedada a submissão integral ou parcial do manuscrito a qualquer outro periódico. A responsabilidade do conteúdo dos artigos é exclusiva dos autores. É vedada a tradução para outro idioma sem a autorização escrita do Editor ouvida a Comissão Editorial