Cidades que “devoram” gentes: mudanças climáticas, vulnerabilidade e o planejamento urbano brasileiro
DOI:
https://doi.org/10.32760/1984-1736/REDD/2023.v15i2.18878Resumo
O número de desastres ambientais aumentou cerca 85% nos últimos 20 anos, onde foram contabilizadas 7348 ocorrências que afetaram mais de 4 bilhões de pessoas e causaram mais de 1,2 milhão mortes. A histórica distribuição de riscos demonstra que estes estão relacionados aos extratos de classe, assim como as riquezas, mas se acumulam de modo inverso, as riquezas em cima e os riscos embaixo. Os espaços urbanos constituem um campo de disputas para 84,36% da população do país, pelos benefícios da propriedade da terra, pelo uso e acessos às estruturas, de acesso à renda e geração de riqueza, e, frente aos riscos ambientais, pela segurança de suas próprias vidas. Desta forma, este trabalho irá discorrer a formação dos espaços urbanos brasileiros e calcar as reflexões sobre a produção das vulnerabilidades que expõem a maior parte da população aos riscos dos desastres ambientais com apoio aos conceitos de campo, habitus e capitais sobre a constituição do Estado de Pierre Bourdieu e às abordagens sobre a produção dos espaços de autores como Henri Lefèbvre, Raquel Rolnik, Miltom Santos, Ermínia Maricato, entre outros.
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