O trabalho decente e o trabalho análogo à escravidão
a análise do trabalho à luz da ergonomia e da psicodinâmica do trabalho
DOI:
https://doi.org/10.32760/1984-1736/REDD/2024.v16i2.19285Palavras-chave:
Trabalho Decente, Escravidão, Bem-estar biopsicossocialResumo
Este artigo busca explicitar o que é o trabalho a partir a Ergonomia e da Psicodinâmica do Trabalho a fim de estimular uma discussão diferenciada do termo “Trabalho Decente”, empregado pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), com o “bem-estar biopsicossocial” disposto pela Organização Mundial da Saúde (OMS), com análise dos artigos 149 (Redução a condição análoga à de escravo) e 149-A (Tráfico de Pessoas) do Código Penal brasileiro e da Instrução Normativa nº 2/2021 do Ministério do Trabalho (MT). A relevância deste trabalho se justifica em razão da imprecisão da terminologia adotada pela OIT, possibilitando que a legislação brasileira, em conjunto com a Ergonomia e a Psicodinâmica do Trabalho, tragam à ela, maior concretude. Mediante a metodologia de revisão bibliográfica foi possível identificar que trabalho se traduz pelos esforços físicos, cognitivos e psicoafetivos do trabalhador, conjugando o labor prescrito com a singularidade da atividade. Assim, a OIT e OMS visam garantir o equilíbrio da relação trabalho-saúde, enquanto a legislação nacional protege a integridade do trabalhador por meio de garantias mínimas, e, ainda, ferramentas de monitoramento, prevenção e, repressão do trabalho escravo e do tráfico de Pessoas do Ministério Público do Trabalho (MPT) e OIT.
Palavras-chave: Trabalho Decente; escravidão; Bem-estar biopsicossocial.
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