As concepções urbanísticas que impulsionaram o desenvolvimento do capitalismo e a reprodução da força de trabalho em São Paulo: sanear e excluir
DOI:
https://doi.org/10.32760/1984-1736/REDD/2013.v6i2.6449Palavras-chave:
Pensamento urbano, Planejamento urbano, Cidade-jardim, Camillo de Sitte, Sanitarismo,Resumo
presente artigo pretende elencar as principais concepções urbanísticas que contribuíram na formulação de um pensamento urbanístico voltado para o desenvolvimento capitalista e para a reprodução da força de trabalho. Dessa forma, discutiremos as principais questões levantadas no período, desde as primeiras décadas do século XX até o final da década de 1950. Destarte, apresentaremos, nas três primeiras seções deste artigo, as concepções que efetivamente impactaram o pensamento urbano paulista da primeira metade do século XX: Sanitarismo, concepção pendular: entre a Teoria Mesológica e a Teoria Microbiana; A formulação historicista de Camillo Sitte; A cidade-jardim de Howard e a experiência francesa. Nossas análises foram elaboradas a partir de ampla sistematização bibliográfica e documental realizada no Arquivo Histórico Municipal (Intermediário) de Araraquara, consultas ao acervo da biblioteca da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP e da Faculdade de Ciências e Letras da UNESP de Araraquara, estado de São Paulo. As análises dos levantamentos sistematizados apontam que se efetivou uma corrente urbanista no Estado de São Paulo com nítidas influências das concepções que conduziram os debates dos urbanistas na primeira metade do século XX. Entretanto essas concepções compõem um quadro de transformações urbanas na cidade de São Paulo e, visivelmente, em algumas cidades do interior paulista, anteriores à solidificação de uma proposta interventora totalizante de cidade, denominada, posteriormente, de Plano Diretor.Downloads
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