Da mercantilização da natureza à criação de mercadorias verdes

Autores

  • Mariana Bombo Perozzi Gameiro Universidade Federal de São Carlos
  • Rodrigo Constante Martins Universidade Federal de São Carlos

DOI:

https://doi.org/10.32760/1984-1736/REDD/2014.v8i2.6915

Palavras-chave:

Sociedade e natureza, Ruralidades e meio ambiente, Mercadorias verdes, Mercantilização da natureza,

Resumo

O objetivo deste artigo é discutir algumas das formas e sentidos da apropriação da natureza na moderna sociedade capitalista. Para tanto, está divido em duas partes, precedidas pela introdução. A primeira parte traça um esboço da gênese da mercantilização da natureza, com ênfase na transformação da terra em mercadoria e na dissociação homem-natureza, a partir de textos de Karl Marx, Rosa Luxemburgo, Karl Polanyi e Pierre Bourdieu. Na sequência, aponta-se como a emergência da questão ambiental possibilita a criação de novas mercadorias de apelo sustentável, com respaldo empírico em breves observações acerca do setor sucroenergético e do etanol brasileiro. Sugerimos, por fim, que as “mercadorias verdes” apelam para uma reaproximação sensitiva e epistemológica entre o homem e a natureza, no intuito de intensificar o processo de acumulação capitalista.

Biografia do Autor

Mariana Bombo Perozzi Gameiro, Universidade Federal de São Carlos

Doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Sociologia da Universidade Federal de São Carlos. Pesquisadora do Grupo de Estudos Ruralidades, Ambiente e Sociedade (RURAS).

Rodrigo Constante Martins, Universidade Federal de São Carlos

Professor do Departamento de Sociologia e do Programa de Pós-Graduação em Sociologia da UFSCar. Coordenador do Grupo de Estudos Ruralidades, Ambiente e Sociedade (RURAS).

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Publicado

18/12/2015