Eu vivo da natureza: resistência e conversão agroecológica de produtores na cidade do Rio de Janeiro
DOI:
https://doi.org/10.32760/1984-1736/REDD/2014.v8i2.6952Palavras-chave:
Políticas ambientais, Conflitos ambientais, Agricultura, Relação rural-urbano, Agroecologia,Resumo
Este trabalho tem como objetivo descrever as formas de resistência e o processo de ressignificação das práticas produtivas, políticas e reelaboração identitária dos produtores estabelecidos no Maciço da Pedra Branca, região que no passado constituía parte da Zona Rural da cidade do Rio de Janeiro e, que a partir de 1974, foi transformada em um parque estadual. Pretende-se mostrar como a criação desta unidade de conservação está relacionada a um conjunto mais amplo de transformações urbanas e que sua implantação exerceu efeitos contraditórios sobre a dinâmica da agricultura local. Em especial, destaca-se a imposição de novas fronteiras e usos, as relações estabelecidas com os agentes ambientais e mediadores e a crescente incorporação de valores de conservação da natureza e agroecológicos que tem alterado as percepções sobre o rural, o urbano e a relação entre agricultura e natureza. Também serão descritos, os processos recentes de mobilização política e apresentados alguns dados sobre esta agricultura, seus produtos, organização do trabalho e circuitos de produção.Downloads
Publicado
18/12/2015
Edição
Seção
Dossiê
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