Os actantes e os atores nos romances policiais contemporâneos <i> O Colecionador de Ossos </i> e <i>Uma Janela em Copacabana</i>

Autores

  • Fernanda Massi UNESP - Universidade Estadual Paulista

DOI:

https://doi.org/10.21709/casa.v7i2.2212

Palavras-chave:

actantes, atores, romance policial, detetive, criminoso

Resumo

Partindo dos conceitos de actante e ator da semiótica greimasiana, analisamos o percurso narrativo dos dois sujeitos do fazer indispensáveis ao romance policial, quais sejam o criminoso e o detetive, em vinte e duas obras. Essas obras são os romances policiais mais vendidos no Brasil nos primeiros anos do século XXI – de janeiro de 2000 a fevereiro de 2007. A fim de aprofundar nossa análise, selecionamos dois romances contemporâneos e aplicamos a teoria greimasiana ao enredo, destacando os papéis actanciais desempenhados pelos sujeitos e os atores que revestem esses papéis no plano discursivo. Em relação aos romances policiais tradicionais, que seguiram o modelo proposto por Edgar Allan Poe no século XIX, as obras contemporâneas são muito divergentes, principalmente em relação ao detetive e ao criminoso. Nossa proposta neste artigo, portanto, é mostrar a importância da alteração dos actantes e atores nos romances policiais e suas consequências a esse tipo de texto.

Biografia do Autor

Fernanda Massi, UNESP - Universidade Estadual Paulista

Aluna de mestrado do programa de pós-graduação em Lingüística da FCL/Ar sob orientação do professor Arnaldo Cortina.

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Publicado

19/01/2010

Edição

Seção

Artigos