ARNALDO ANTUNES, AGORA: semiose poética e iconicidade patêmica

Autores

  • Beatriz dos Santos Feres UFF-CIAD Rio

DOI:

https://doi.org/10.21709/casa.v8i1.2939

Palavras-chave:

patemização, iconicidade, semiose poética

Resumo

Este artigo trata do processo de patemização por meio da iconicidade na semiose poética. De acordo com Charaudeau (2000), esse processo desencadeador de emoções está ligado a representações sociodiscursivas disseminadas pela interação humana. No entanto a iconicidade (PEIRCE, 2003; JAKOBSON, s/d; SANTAELLA, 2000; SANTAELLA; NÖTH, 2005; PIGNATARI, 2004a, 2004b), ao provocar aproximações significativas baseadas na similaridade, também é propícia à exacerbação de sentimentos e sensações por colocar em evidência a Qualidade comum aos elementos aproximados. Como a semiose poética, em virtude de sua intensa motivação significativa, torna-se um meio favorável para a ocorrência do processo de patemização, dois poemas homônimos de Arnaldo Antunes intitulados “Agora” (1990 e 1993) servirão de corpus para a análise.

Biografia do Autor

Beatriz dos Santos Feres, UFF-CIAD Rio

Professora Adjunta de Língua Portuguesa do Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas da Universidade Federal Fluminense. Credenciada no programa de pós-graduação de Estudos da Linguagem, na linha de pesquisa Estudos Aplicados de Linguagem.

Downloads

Publicado

10/09/2010

Edição

Seção

Artigos