O LUGAR DO SINCRETISMO NAS LINGUAGENS MULTICÓDICAS
DOI :
https://doi.org/10.21709/casa.v10i2.5571Mots-clés :
Semiótica, Sincretismo, Neutralização, Superposição, Fusão, constelação.Résumé
O autor apresenta breve revisão crítica do conceito de sincretismo em dois vetores. No primeiro, retoma as formulações que mais se difundiram no campo, a partir das propostas de A. J. Greimas e J. Courtés, no primeiro grande dicionário da teoria (1979), e de J. M. Floch no segundo (1986). No segundo, apresenta breve resumo de suas próprias hipóteses elaboradas em texto de dissertação de mestrado (1983) que permaneceu inédita. Tem a intenção de colocar lado a lado os dois vetores de sua revisão para a reflexão crítica dos interessados no tema. O autor considera que ainda hoje não se tem uma definição adequada desse conceito, nem do lugar preciso de sua ocorrência nas instâncias criadas em teoria, quando acionado para a descrição das linguagens multicódicas. A extensão do conceito de sincretismo, de seu campo de origem na linguística fonológica e morfossintática (como “neutralização”) para o vasto campo das linguagens complexas, embora já prenunciado nas proposições hjemslevianas, requer uma transposição de grande envergadura, ainda não contemplada pelos desenvolvimentos que o conceito já pôde obter. Endossa algumas tarefas urgentes, propostas por J. L. Fiorin (2009), para superar a carência e propor outras.
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