Indicações geográficas como estratégia de desenvolvimento territorial: uma análise entre Brasil e Europa

Autores

  • Darlan Pez Wociechoski USP – Universidade de São Paulo. Programa de Pós-Graduação em Educação. São Paulo – SP

DOI:

https://doi.org/10.52780/res.10296

Palavras-chave:

Indicações geográficas, Desenvolvimento territorial, Divisão mundial racial do trabalho,

Resumo

O presente trabalho visa analisar as Indicações Geográficas enquanto política de desenvolvimento territorial no contexto brasileiro e europeu com base no conceito de economia mundo capitalista, a fim de discutir o surgimento de uma forma sofisticada de manutenção da hierarquia mundial de divisão racial do trabalho. Consideramos, para tanto, que as indicações geográficas representam uma nova forma de manutenção do capital; isso porque, mesmo provocando dinamização e aumento da renda em alguns territórios rurais da semiperiferia que anteriormente eram desfavorecidos pela ótica produtivista agrícola, estes ganhos serão, a priori, inferiores aos ganhos dos territórios de países do núcleo central (Europa) devido à dominação cultural atrelada às suas identidades étnico-raciais.

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Biografia do Autor

Darlan Pez Wociechoski, USP – Universidade de São Paulo. Programa de Pós-Graduação em Educação. São Paulo – SP

Doutorando em Educação na Universidade de São Paulo.

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Publicado

13/02/2019

Como Citar

WOCIECHOSKI, D. P. Indicações geográficas como estratégia de desenvolvimento territorial: uma análise entre Brasil e Europa. Estudos de Sociologia, Araraquara, v. 23, n. 45, 2019. DOI: 10.52780/res.10296. Disponível em: https://periodicos.fclar.unesp.br/estudos/article/view/10296. Acesso em: 20 abr. 2024.