Moço em estado de sítio: ruptura e experimentação em tempos de ditadura

Autores

  • Luiz Paixão Lima Borges UFMG – Universidade Federal de Minas Gerais. Faculdade de Letras. Programa de Pós-Graduação em Estudos Literários. Belo Horizonte – MG

DOI:

https://doi.org/10.52780/res.11021

Palavras-chave:

Dramaturgia brasileira, Teatro engajado, Realismo psicológico, Realismo dialético, Oduvaldo Vianna Filho,

Resumo

O presente artigo pretende apresentar alguns aspectos estéticos e dramatúrgicos da peça Moço em estado de sítio, de Oduvaldo Vianna Filho. A peça representa um salto qualitativo na produção dramatúrgica de um autor que sempre se debruçou sobre as contradições de nossa sociedade, tentando entendê-las, e a elas respondeu com uma obra consciente e empenhada na luta pela transformação social. Ao confrontar seus personagens com a realidade objetiva, demonstra que sua vinculação com as forças materiais condiciona dialeticamente seu desenvolvimento humano. As formas dramatúrgicas revelam tais condições, numa relação metonímica, visando a desvendar as contradições sociais e, com isso, revelar o caráter do personagem em seu processo de formação e atuação política. A peça inaugura um ciclo (Moço em estado de sítio, Mão na luva, Papa Highirte e Rasga coração) que têm no flashback sua técnica de composição e aprofundamento da utilização das formas do realismo psicológico e realismo dialético.

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Biografia do Autor

Luiz Paixão Lima Borges, UFMG – Universidade Federal de Minas Gerais. Faculdade de Letras. Programa de Pós-Graduação em Estudos Literários. Belo Horizonte – MG

Doutorando em Literatura Brasileira no Programa de Pós-gradução da Faculdade de Letras da Universidade Federal de Minas Gerais

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Publicado

31/07/2018

Como Citar

BORGES, L. P. L. Moço em estado de sítio: ruptura e experimentação em tempos de ditadura. Estudos de Sociologia, Araraquara, v. 23, n. 44, 2018. DOI: 10.52780/res.11021. Disponível em: https://periodicos.fclar.unesp.br/estudos/article/view/11021. Acesso em: 22 nov. 2024.