Moço em estado de sítio: ruptura e experimentação em tempos de ditadura
DOI :
https://doi.org/10.52780/res.11021Mots-clés :
Dramaturgia brasileira, Teatro engajado, Realismo psicológico, Realismo dialético, Oduvaldo Vianna Filho,Résumé
O presente artigo pretende apresentar alguns aspectos estéticos e dramatúrgicos da peça Moço em estado de sítio, de Oduvaldo Vianna Filho. A peça representa um salto qualitativo na produção dramatúrgica de um autor que sempre se debruçou sobre as contradições de nossa sociedade, tentando entendê-las, e a elas respondeu com uma obra consciente e empenhada na luta pela transformação social. Ao confrontar seus personagens com a realidade objetiva, demonstra que sua vinculação com as forças materiais condiciona dialeticamente seu desenvolvimento humano. As formas dramatúrgicas revelam tais condições, numa relação metonímica, visando a desvendar as contradições sociais e, com isso, revelar o caráter do personagem em seu processo de formação e atuação política. A peça inaugura um ciclo (Moço em estado de sítio, Mão na luva, Papa Highirte e Rasga coração) que têm no flashback sua técnica de composição e aprofundamento da utilização das formas do realismo psicológico e realismo dialético.
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