Fluxos culturais e identitários: Consumo, política e heterotopia
DOI:
https://doi.org/10.52780/res.12747Palavras-chave:
Rolezinhos, Funk ostentação, Eventos pós-periféricos, Legitimidade simbólica, HeterotopiaResumo
Este ensaio analisa os rolezinhos e o funk ostentação como movimentos protagonizados por jovens nas cidades e delineados principalmente a partir de 2013. É relevante problematizar a relação entre comunicação, cidade, cultura, alteridade e tecnologias, isto é, questionar instituições, símbolos e eventos ou fenômenos sociais que estão fortemente imbricados no desafio de legitimar a ocupação real e simbólica de espaços e a interlocução de atores diversos na cena urbana. Os rolezinhos e o funk ostentação são fluxos culturais e identitários que refletem o poder de sedução do mundo do consumo sem aderir a um projeto político no sentido estrito, mas capazes de se abrir para a política. Os rolezinhos e o funk ostentação canalizam percepções que metamorfoseiam os sentidos dos cenários heterotópicos da metrópole, ao mesmo tempo em que fortalecem o seu atributo de tecido comunicacional.
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