Literatura como ação e cooperação
aportes sociológicos para a compreensão de um movimento cultural nas periferias paulistanas
DOI:
https://doi.org/10.52780/res.13146Palavras-chave:
Literatura Marginal, Saraus, Periferias, Movimento Cultural, CooperaçãoResumo
Neste texto, elaboro reflexões metodológicas sobre o trabalho de campo realizado junto ao Movimento da Literatura Marginal de São Paulo. Para tanto, apresento minha experiência em uma instância específica de produção, circulação e consumo literários, o Sarau da Brasa, coletivo cultural da Brasilândia. Em seguida, trago materiais obtidos na pesquisa, inclusive de outros eventos, a fim de lançar luzes sobre o modo de atuar dos/as agentes. Ao problematizar uma cena literária em particular, examino algumas dinâmicas dos saraus que permitiram a emergência de escritores/as que se autodenominam marginais, bem como a produção de objetos literários a partir dos vínculos que agentes estabelecem com espaços periféricos. Ainda que os saraus portem atributos distintivos – modus operandi, organização, estética, formato, rituais, base ideológica por traz de cada projeto –, a partir dos aportes de Howard Becker, argumento que redes, arranjos e agenciamentos cooperativos fazem com que eles instituam um novo movimento cultural de caráter popular e urbano.
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