Depois do pós-fordismo: as últimas décadas da razão material do trabalho
DOI:
https://doi.org/10.52780/res.13504Palavras-chave:
Pós-fordismo, Reestruturação produtiva, Vale do Silício, Startups, Coworkings,Resumo
Inúmeras são as formas pelas quais o mercado de trabalho buscou lidar com as transformações econômicas nos últimos 50 anos. Dentre essas transformações, a flexibilização marca as novas dinâmicas de produção e de organização dos trabalhadores. O presente artigo tem como objetivo refletir sobre as transformações decorrentes da reestruturação produtiva, observando como a partir desse cenário de estagnação da produtividade fordista – percebida como resultante da rigidez e das burocracias presentes na organização da produção, distribuição e nos mercados –, demandas não só dos consumidores, mas também dos trabalhadores, não podiam mais ser atendidas. O artigo tem como foco o surgimento de um novo perfil de trabalhador, demandado a partir das novas dinâmicas de flexibilização do mercado e de uma nova racionalidade a respeito do trabalho que, no início do século XXI, vai se refletir em novos modelos de organização e gestão do trabalho, como as startups e os coworkings.
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