Intermediários e o Estado
as empresas de engenharia consultiva na gestão da política habitacional paulista
DOI:
https://doi.org/10.52780/res.13862Palavras-chave:
Empresas de Engenharia Consultiva, Gerenciamento, Gestão, Intermediação, Política habitacional, Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU)Resumo
O artigo apresenta a ação de agentes intermediários, empresas de Engenharia Consultiva, na gestão da política habitacional operada em território paulista através da Companhia de Habitação e Desenvolvimento Urbano (CDHU). Atuando como terceirizadas nos cotidianos administrativos junto ao agente estatal há mais de trinta anos, tais empresas prestam serviço ao poder público desenvolvendo atividades concernentes à administração e controle das etapas de concepção, viabilização, implantação e operação de programas e empreendimentos, não estando comprometidas com processos diretos de produção, mas sim de concepção, gestão e regulação. Uma vez contratadas pelo agente público, ocupam uma espécie de “intermeio administrativo” que as coloca numa posição de controle sobre a atuação de demais subcontratados, conduzindo cronogramas de execução, cobrando prazos, conferindo produtos, etc. O objetivo do trabalho é percorrer a trajetória destas empresas, problematizando sua relação com este setor específico de política pública, reforçando suas estratégias e disputas como agentes intermediários, portadores de legitimidade e capitais dos mais diversos arranjos, para a constituição de um novo espaço de embate e domínio social.
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