Entre o amor ao animal e a saúde pública: reflexões sociológicas sobre a leishmaniose visceral canina
DOI:
https://doi.org/10.52780/res.14110Palavras-chave:
Famílias multiespécies, Leishmaniose visceral canina, Vigilância em saúde, Saúde humana e animalResumo
Os animais sempre fizeram parte das sociedades humanas, seja como fonte de alimento, entidades sagradas, companhias ou mercadorias. Dentre as vertentes de estudos sobre as relações humanos e animais não humanos, este artigo focaliza um aspecto pouco investigado pelas ciências sociais: a dimensão social das políticas de controle das doenças transmitidas entre humanos e animais (doenças zoonóticas). Analisamos as controvérsias e conflitos que ocorrem entre as medidas sociotécnicas adotadas pelos serviços de vigilância epidemiológica para o controle dessa doenças e os significados atribuídos para este controle pelos profissionais de vigilância de zoonoses e pelos meios de comunicação, tendo como estudo de caso as ações públicas de controle da leishmaniose visceral canina desenvolvidas em Florianópolis-SC entre 2010 e 2020. Um dos fatores para a baixa efetividade das políticas públicas de controle está relacionada à falta de articulação entre fatores epidemiológicos e sociais (relacionados às famílias multiespécies) nas campanhas preventivas.
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