Entre a legitimação e a crítica do líder no polo naval e offshore de Rio Grande-RS
DOI:
https://doi.org/10.52780/res.v27i00.14128Palavras-chave:
Líder de equipe, Polo naval, AutoexploraçãoResumo
O objetivo deste artigo é compreender as razões apresentadas para a ascensão de um trabalhador a um cargo fictício dentro de uma hierarquia formal, bem como as tensões envolvidas nessa questão. Pretende-se com isso desvelar as estratégias utilizadas por trabalhadores que assumiram responsabilidades para além do previsto em sua carteira de trabalho. A metodologia envolveu a realização de treze entrevistas no ano de 2016, com os trabalhadores e seu representante sindical, assim como a revisão bibliográfica atinente ao problema empírico. Os trabalhadores objetivavam obter a promoção para o cargo de encarregado, enquanto “líderes” acumulavam funções e colaboravam para sua autoexploração, dissimulada por um viés duplamente simbólico: seja pelo cargo fictício, seja pelo verniz modernizante em torno da palavra “líder”.
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