Entre a legitimação e a crítica do líder no polo naval e offshore de Rio Grande-RS

Autores

DOI:

https://doi.org/10.52780/res.v27i00.14128

Palavras-chave:

Líder de equipe, Polo naval, Autoexploração

Resumo

O objetivo deste artigo é compreender as razões apresentadas para a ascensão de um trabalhador a um cargo fictício dentro de uma hierarquia formal, bem como as tensões envolvidas nessa questão. Pretende-se com isso desvelar as estratégias utilizadas por trabalhadores que assumiram responsabilidades para além do previsto em sua carteira de trabalho. A metodologia envolveu a realização de treze entrevistas no ano de 2016, com os trabalhadores e seu representante sindical, assim como a revisão bibliográfica atinente ao problema empírico. Os trabalhadores objetivavam obter a promoção para o cargo de encarregado, enquanto “líderes” acumulavam funções e colaboravam para sua autoexploração, dissimulada por um viés duplamente simbólico: seja pelo cargo fictício, seja pelo verniz modernizante em torno da palavra “líder”.

 

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Biografia do Autor

Ana Paula Ferreira D'Avila, Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Pelotas – RS – Brasil

Pós-Doutoranda em Sociologia.

Publicado

30/06/2022

Como Citar

D’AVILA, A. P. F. Entre a legitimação e a crítica do líder no polo naval e offshore de Rio Grande-RS. Estudos de Sociologia, Araraquara, v. 27, n. 00, p. e022012, 2022. DOI: 10.52780/res.v27i00.14128. Disponível em: https://periodicos.fclar.unesp.br/estudos/article/view/14128. Acesso em: 28 dez. 2024.