A atualidade das canções críticas do Clube da Esquina à ditadura militar

Tempo espetacular, rememoração e resistência

Autores

DOI:

https://doi.org/10.52780/res.v27i00.14267

Palavras-chave:

Clube da Esquina, Ditadura militar, Sociedade do espetáculo, Rememoração, Resistência

Resumo

Este artigo pretende situar o Clube da Esquina como produtor cultural de canções críticas à ditadura militar nos anos 1970 e examinar, em conformidade com o conceito de rememoração de Walter Benjamin, a validade delas no momento atual como resistência à produção da amnésia social sobre esse regime, no contexto do tempo espetacular, como conceituado por Guy Debord. Emprega-se o método dialético da teoria crítica da sociedade, pois se pesquisa o objeto em situações históricas específicas. Nas canções do Clube da Esquina, o recurso à memória do sujeito narrativo sobre a repressão e as vítimas da ditadura militar tornava-se uma estratégia de preservar a história do país. Ainda que a crítica ao regime estivesse sob censura, evitar o esquecimento do que passou era uma possibilidade de contestar o que estava sendo feito, de pensar a transformação da sociedade e de se projetar para o futuro como documento histórico.

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Biografia do Autor

Emerson Ike Coan, Faculdade Cásper Líbero (FCL), São Paulo – SP – Brasil

Programa de Pós-Graduação (PPGCOM). Grupo de Pesquisa (GP – CNPq) “Comunicação e Sociedade do Espetáculo”.

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Publicado

21/12/2022

Como Citar

COAN, E. I. A atualidade das canções críticas do Clube da Esquina à ditadura militar: Tempo espetacular, rememoração e resistência. Estudos de Sociologia, Araraquara, v. 27, n. 00, p. e022030, 2022. DOI: 10.52780/res.v27i00.14267. Disponível em: https://periodicos.fclar.unesp.br/estudos/article/view/14267. Acesso em: 23 nov. 2024.