Experiências urbanas segregadas

Locais de moradia, trajetórias e redes pessoais de negros e brancos em São Paulo - SP

Autores

DOI:

https://doi.org/10.52780/res.v27iesp1.15820

Palavras-chave:

Segregação Residencial, Raça, Trajetórias, Redes pessoais

Resumo

A partir de uma crítica das formas como a noção de segregação residencial tem sido operacionalizada, propomos uma abordagem que revele em que medida a separação das moradias se associa a diferenciais de integração social e acesso à cidade baseada no mapeamento de trajetos e locais frequentados pelos indivíduos no espaço da cidade e na espacialização de suas redes pessoais de relações. Demostramos que, na medida em que negros e brancos estão residencialmente segregados, são segregadas também suas redes pessoais e locais frequentados. Nossos achados realçam o papel do espaço urbano para a constituição de barreiras à integração de negros nas classes médias. Ademais, argumentamos que as classes médias e altas se organizam como grupos de status cujas fronteiras são fortemente baseadas, não apenas em características raciais, mas também no espaço urbano (habitado e frequentado).

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Biografia do Autor

Danilo França, Universidade Federal Fluminense (UFF), Niterói – RJ – Brasil

Professor do Departamento de Sociologia e Metodologia das Ciências Sociais. Pesquisador do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (AFRO-CEBRAP), Núcleo de Pesquisa e Formação em Raça, Gênero e Justiça Racial. Doutorado em Sociologia (USP).

Publicado

25/04/2022

Como Citar

FRANÇA, D. Experiências urbanas segregadas: Locais de moradia, trajetórias e redes pessoais de negros e brancos em São Paulo - SP. Estudos de Sociologia, Araraquara, v. 27, n. esp1, p. e022003, 2022. DOI: 10.52780/res.v27iesp1.15820. Disponível em: https://periodicos.fclar.unesp.br/estudos/article/view/15820. Acesso em: 19 abr. 2024.