Experiências urbanas segregadas
Locais de moradia, trajetórias e redes pessoais de negros e brancos em São Paulo - SP
DOI :
https://doi.org/10.52780/res.v27iesp1.15820Mots-clés :
Segregação Residencial, Raça, Trajetórias, Redes pessoaisRésumé
A partir de uma crítica das formas como a noção de segregação residencial tem sido operacionalizada, propomos uma abordagem que revele em que medida a separação das moradias se associa a diferenciais de integração social e acesso à cidade baseada no mapeamento de trajetos e locais frequentados pelos indivíduos no espaço da cidade e na espacialização de suas redes pessoais de relações. Demostramos que, na medida em que negros e brancos estão residencialmente segregados, são segregadas também suas redes pessoais e locais frequentados. Nossos achados realçam o papel do espaço urbano para a constituição de barreiras à integração de negros nas classes médias. Ademais, argumentamos que as classes médias e altas se organizam como grupos de status cujas fronteiras são fortemente baseadas, não apenas em características raciais, mas também no espaço urbano (habitado e frequentado).
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