O direito ao cuidado no Uruguai da pandemia

familiarização e feminização na sua expressão máxima

Autores

DOI:

https://doi.org/10.52780/res.v29i2.19790

Palavras-chave:

Direito ao cuidado, Pandemia, Uruguai, Desigualdades de gênero

Resumo

Em 2015, o Uruguai aprovou uma lei que reconhece o direito ao cuidado, criando o Sistema Nacional Integrado de Cuidados (SNIC). A pandemia coincidiu com a posse de um governo constituído por uma coligação de direita que promoveu a redução do défice fiscal como objetivo central do seu programa de governo. Este artigo aborda o que ocorreu com o direito à assistência nesse período, a partir da análise de documentos oficiais produzidos pelo SNIC, notícias relacionadas às medidas implementadas no país e fontes de dados regionais como o Observatório COVID-19 na América Latina e Caribe da CEPAL. É evidente que ter uma lei de ponta sobre cuidados e um sistema não foram suficientes para que o governo implementasse medidas para proteger este direito. Prevaleceu uma concepção residual do papel do Estado e uma abordagem dos cuidados associada à responsabilidade familiar e privada, contrária ao quadro do sentido da lei.

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Publicado

01/11/2024

Como Citar

BATTHYÁNY, K.; PERROTTA, V. O direito ao cuidado no Uruguai da pandemia: familiarização e feminização na sua expressão máxima. Estudos de Sociologia, Araraquara, v. 29, n. 2, 2024. DOI: 10.52780/res.v29i2.19790. Disponível em: https://periodicos.fclar.unesp.br/estudos/article/view/19790. Acesso em: 18 nov. 2024.