A construção do capital cultural dos neonativos digitais
geração Z, digitalização e desempenho escolar
DOI:
https://doi.org/10.52780/res.v30i2.20030Palavras-chave:
Neonativos digitais, Geração, Capital cultural, Digitalização, Desempenho escolarResumo
Este trabalho aborda a construção do capital cultural dos neonativos digitais. Nos últimos vinte anos, a intensificação do processo de digitalização da vida reduziu a legitimidade do capital cultural transmitido pelos pais e chancelado pela escola. No entanto, fragmentos do capital cultural mais distintivo, incorporados na primeira e segunda infância, são utilizados por essa geração para obter um bom desempenho escolar. Os neonativos digitais que pertencem a famílias com maior renda e escolaridade constroem uma infraestrutura tecnológica doméstica responsável pelo advento do capital informacional-digital-tecnológico, útil para a obtenção de um bom desempenho em exames como o ENEM. Esses dois fatores – a apropriação de fragmentos do capital cultural oriundo da família e da escola e a incorporação de um novo capital informacional-digital-tecnológico – se traduzem em competências cognitivas decisivas para o bom desempenho escolar dessa geração, especialmente aqueles que pertencem às famílias que dispõem de maior renda e escolaridade.
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