Consumo de psicotrópicos y estilo terapéutico

Los límites del uso racional de medicamentos

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.52780/res.v27iesp.2.16907

Palabras clave:

Consumo de psicotrópicos, Mercado, Capitalismo afectivo, Industria farmacéutica, Uso racional de medicamentos (URM)

Resumen

En este artículo contextualizamos la era del capitalismo afectivo postulada por Eva Illouz para señalar los desafíos del consumo de psicotrópicos. El artículo parte de una investigación bibliográfica y documental que reflexiona sobre los límites del uso racional de los medicamentos como cuestión de mercado. Las consideraciones sobre el uso racional de los medicamentos parten de la premisa de que más información es suficiente para que los actores (considerados racionales en orden y con determinadas preferencias) hagan un uso racional de los medicamentos. La contribución del marco adoptado contribuye a iluminar las relaciones de poder que imponen los objetos y los discursos, construyendo la razonabilidad de qué artículos pueden o deben circular por los mercados. El objetivo es observar las creencias compartidas. Investigamos las creencias en torno al consumo de psicofármacos, en particular el uso de Metilfenidato para el TDAH, como forma de iluminar las tensiones y controversias en la construcción de este mercado. Encontramos la movilización de dos apelaciones distintas e intercambiables para justificar el mercado del metilfenidato: apelar a la salud, apelar al mercado visto como un derecho del consumidor.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Marcia da Silva Mazon, Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Florianópolis – SC – Brasil

Departamento de Sociologia e Ciência Política. Programa de Pós-Graduação em Sociologia e Ciência Política (PPGSP) e Núcleo de Sociologia Econômica (NUSEC).

Citas

ALMEIDA, M. H. T. Negociando a Reforma: A Privatização de Empresas Públicas no Brasil. DADOS, v. 42, n. 3, p. 421-451, 1999.

AZIZE, R. L. Uma neuro-weltanschauung? Fisicalismo e subjetividade na divulgação de doenças e medicamentos do cérebro. Mana, v. 14, n. 1, p. 7-30, 2018.

BIANCHI, E. Diagnósticos psiquiátricos infantiles, biomedicalización y DSM: ¿haciaunanueva (a)normalidad? Revista Latinoamericana de Ciencias Sociales, Niñez y Juventud, v. 14, n. 1, p. 417-430, 2016.

BIANCHI, E. ¿De quéhablamoscuandohablamos de medicalización? Sobre adjetivaciones, reduccionismos y falácias del concepto em ciências sociales. Revista Latinoamericana de Metodología de las Ciencias Sociales, v. 9, n. 1, 2019. Disponível em: http://sedici.unlp.edu.ar/handle/10915/78051. Acesso em: 28 ago. 2022.

BIANCHI, E. Saberes, fármacos y diagnósticos. Un panorama sobre produccionesrecientesen torno a la farmacologización de la sociedad. Psicología, Conocimiento y Sociedad, v. 8, n. 2, p. 214-257, 2018/2019. Disponível em: https://www.readcube.com/articles/10.26864%2Fpcs.v8.n2.11. Acesso em: 28 ago. 2022.

BIANCHI, E.; FARAONE, S. El Trastornopor Déficit de Atención e Hiperactividad (TDA/H). Tecnologías, actores sociales e indústria farmacêutica. Physis, v. 25, n. 1, p. 75-98, 2015. Disponível em: https://www.scielo.br/j/physis/a/x6YnYmLDPzRpvfpkk9TFcdR/?lang=es. Acesso em: 27 ago. 2022.

BIANCHI, E.; FARAONE, S. Diagnósticos y fármacos em las infancias. Una perspectiva analítica desde las ciências sociales. In: FARAONE, S.; BIANCHI, E. (org.) Medicalizatión, salud mental e infâncias: perspectivas y debates desde las ciências sociales em Argentina y elsur de America Latina. 1. ed. Ciudade Autonoma de Buenos Aires, Teseo, 2018. p. 61-92.

BIANCHI, E. et al. Medicalización más allá de los médicos: marketing farmacêutico en torno al trastorno por déficit de atención e hiperactividad en Argentina y Brasil (1998-2014). Saúde Soc., São Paulo, v. 25, n. 2, p. 452-462, 2016.

BOURDIEU P. As estruturas sociais da economia. Trad. Ligia Calapese Pedro Simões. Porto, Portugal: Campos das Letras, 2006.

BOURDIEU P. O campo econômico. Política e Sociedade, Florianópolis, v. 4, n. 6, p. 15-57, 2005.

BRASIL. Ministério da Saúde. Assistência Farmacêutica em Pediatria no Brasil: recomendações e estratégias para a ampliação da oferta, do acesso e do Uso Racional de Medicamentos em crianças. Brasília, DF: MS; 2017. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/assistencia_farmaceutica_pediatria_brasil_recomendacoes.pdf. Acesso em: 27 ago. 2022.

CABAÑAS, E.; ILLOUZ, E.A ditadura da felicidade. Como a ciência da felicidade controla nossas vidas. Lisboa: Bertrand Editora/Temas e Debates, 2019.

CAPONI, S. Uma sala tranquila. Neurolépticos para uma biopolítica da indiferença. São Paulo: LiberArs, 2019.

CAPONI, S. O DSM-V como dispositivo de segurança. Physis Revista de Saúde Coletiva, v. 24, n. 83, p. 741-763, 2014. DOI: 10.1590/S0103- 73312014000300005.

CLARKE, A. E. et al. Biomedicalization: Technoscientific transformations of health, illness, and US biomedicine. American sociological review, p. 161-194, 2003.

CLARKE, A. E. et al. Biomedicalization: Technoscience, health and illness in the US. Duke University Press: Durham and London, 2010.

COLLIER, J.; IHEANACHO, I. A indústria farmacêutica como fonte de informação. Rev. latinoam. psicopatol. fundam., São Paulo, v. 5, n. 4, p. 111-124, 2002. DOI: 10.1590/1415-47142002004010.

CONITEC – Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologia no Sistema Único de Saúde. Metilfenidato e lisdexanfetamina para indivíduos com Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade. Documento 601, Relatório de Recomendação Medicamento. 2021. Disponível em: http://conitec.gov.br/images/Relatorios/2021/20210319_Relatorio_601_metilfenidato_lisdexanfetamina_TDAH.pdf. Acesso em: 26 ago. 2022.

CONRAD, P. Medicalization: Changing Contours, Characteristics, and Contexts. In: COCKERHAM, W. (ed.) Medical Sociology on the move. New directions in theory. Dordrecht-Heilderberg-New York-London: Springer, 2013. p. 195-214.

CONRAD, P.; BERGEY, M. The impending globalization of ADHD: Notes on the expansion and growth of a medicalized disorder. Social Science and Medicine, v. 122, p. 31-43, 2014. DOI: 10.1016/j. socscimed.2014.10.019.

CONRAD, P.; LEITER, V. Medicalization, markets and consumers. Journal of Health and Social Behavior, v. 45, p. 158-176, 2004.

COOPER, R. Diagnosing the Diagnosticand Statiscal Manual of Mental disorders. London: Karnac, 2014.

CORBANEZI, E. Saúde mental, depressão e capitalismo. São Paulo: UNESP, 2021.

DORAISWAMY, P. M. As 10 principais tecnologias emergentes de 2020. Scientific American Brasil (Sciam), v. 215, p. 34-45, jan. 2021.

FOUCAULT, M. El poder psiquiátrico: Cursoenel Collège de France (1973-1974). Buenos Aires: Fondo de Cultura Económica, 2005.

HEALY, D. The creation of psychopharmacology. Havard: Harvard College, 2002.

ILLOUZ, E. O amor nos tempos do capitalismo. Rio de Janeiro: Zahar, 2011.

ILLOUZ, E. L’ideal de la santé mentale et de amelioration de soi. L’auto-contrôle emotionel comme marchandise. In: ILLOUZ, E. (ed.) Les marchandises emotionnelles. L’autenticité au temps du capitalisme. Paris: Editions Premier Parallele, 2019. p. 194-338.

IRIART, C. Capital financiero versus complejo médico-industrial: los desafíos de las agencias regulatórias. Ciênc. saúde coletiva, v. 13, n. 5, p. 1619- 1626, 2008. DOI: 10.1590/S1413-81232008000500025.

IRIART, C.; MERHY, E.; WAITZTKIN, H. Managed care in Latin America: the new common sense in health policy reform. Social Science and Medicine, v. 52, p. 1243-1253, 2001. PII:S 0277-9536(00)00243-4.

ITABORAY, C.; ORTEGA, F. Metilfenidato no Brasil. Uma década de publicações. Ciência e Saúde Coletiva, v 18, n. 3, p. 803-816, 2016.

LAKOFF, A. Adaptative will: the evolution of attention deficit desorder. Journal of the History of the Behavioral Sciences, v. 36, n. 2, p. 149-169, 2000.

LAKOFF, A. High Contact, gifts and surveillance in Argentina. In: PETRYNA A, LAKOFF A, KLEINMAN A (ed.). Global Pharmaceuticals. Ethics, Markets, Practices. Durham and London: Duke University Press, 2006. p. 112–135.

LAVINAS, L.; GENTIL, D. L. Brasilanos 2000: A política social sob regência da financeirização. Novos Estudos CEBRAP, p. 191-211, 2018.

MARTINHAGO, F.; LAVAGNINO, N. J.; FOLGUERA, G.; CAPONI, S. Factores de riesgo y bases genéticas: el caso del transtorno por deficit de atencion e hiperactividad. SaludColectiva, v. 15, 2019. DOI: 10.18294/sc.2019.1952.

MAZON, M. S. Por que a indústria farmacêutica é diferente das outras? Saúde mental, ciência e psicotrópicos em questão. In: CAPONI S.; BRZOZOWSKI, F. S.; LAJONQUIÈRE, L. (ed.) Saberes espertos e medicalização no domínio da infância. São Paulo: LiberArs, 2021. p. 33-52.

MAZON, M. S. Padrões de qualidade e segurançaalimentar no terrenoinstitucionalbrasileiro. DADOS, v. 52, n. 4, p.1003-1044, 2009.

MAZON, M. S. Indústria farmacêutica e psiquiatria no quadro da Sociologia Econômica: uma agenda de pesquisa. Política & Sociedade, v. 18, n. 43, p. 136-161, 2019. DOI: 10.5007/2175-7984.2019v18n43p136.

MAZON, M. S. Dos diagnósticos aos manuais: mercado farmacêutico e transtornos mentais da infância em questão. Política & Sociedade, v. 19, n. 46, p. 115-140, 2020.

ORTEGA, F.; GONCALVES, V. P.; ZORZANELLI, R. T. Un panorama sobre el diagnóstico de TDAH en Brasil y sus controvérsias. In: FARAONE, S.; BIANCHI, E. (org.) Medicalizatión, salud mental e infâncias: Perspectivas y debates desde las ciências sociales em Argentina y el sur de America Latina. 1. ed. Ciudad Autônoma de Buenos Aires: Teseo, 2018. p. 307-334.

PANDE, M. N. R.; AMARANTE, P. D. C.; BAPTISTA, T. W. F. Este ilustre desconhecido: considerações sobre a prescrição de psicofármacos na primeira infância. Ciência & Saúde Coletiva, v. 25, n. 6, p. 2305-2314, 2020.

PEREIRA, C. Em busca de um novo perfil institucional do estado: Uma revisão crítica da literatura recente. BIB, n. 44, p. 81-102, 1997.

PETRYNA, A.; KLEINMAN, A. The pharmceutical nexus. In: PETRYNA, A.; LAKOFF, A. E.; KLEINMAN, A. Ethics, Markets, Practices. Durham and London: Duke University Press, 2006. p. 1-32.

POLANCZYK, G. et al. The worldwide prevalence of ADAH: A systematic review and meta regression analysis. American Journal of Psychiatry, v. 164, p. 942-948, 2007.

ROHDE, L. A. et al. ADHD in a school sample of Brazilian adolescents: A study of prevalence, comorbid conditions, and impairments. Journal of the American Academy of Child and Adolescent Psychiatry, v. 38, p. 716-722, 1999. DOI: 10.1097/00004583-199906000-00019.

ROSE, N. Psychiatry as a political science: Advanced liberalism and the administration of risk. History of the Human Sciences, v. 9, n. 2, p. 1-23, 1996.

ROSE, N. A política da própria vida: Biomedicina, poder e subjetividade no século XXI. São Paulo: Paulus, 2013.

SCHACHAK, M. (É)changer les sentiments: de la merchandization des emotions em psychotherapie. In: ILLOUZ, E. (ed.) Les marchandises emotionnelles. L’autenticité au temps du capitalisme. Editions Premier Parallele: Paris, 2019. p. 195–227.

SINGH, I. et al. Globalization and cognitive enhancement. Curr Psychiatric Rep, 15385, 2013. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/23933975/. Acesso em: 29 ago. 2022.

WEBER, M. A ética protestante e o espírito do capitalismo. 11. ed. SP: Pioneira, 1996.

WHITAKER, R. Anatomia de uma pandemia: Pílulas mágicas, drogas psiquiátricas e o aumento assombroso da doença mental. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2017.

WHYTE, S. R.; GEEST, S.; HARDON, A. Social livesof medicines. Cambridge University Press, 2002.

Publicado

30/09/2022

Cómo citar

MAZON, M. da S. Consumo de psicotrópicos y estilo terapéutico: Los límites del uso racional de medicamentos. Estudos de Sociologia, Araraquara, v. 27, n. esp.2, p. e022020, 2022. DOI: 10.52780/res.v27iesp.2.16907. Disponível em: https://periodicos.fclar.unesp.br/estudos/article/view/16907. Acesso em: 21 nov. 2024.