Corpos que ameaçam, corpos instrumentalizados
raça e gênero no debate público sobre imigração na Itália
DOI:
https://doi.org/10.52780/res.13446Palavras-chave:
Racismo, Violência de gênero, Imigração, ItáliaResumo
O debate público sobre a imigração na Itália tem sido marcado, desde a década de 1990, pela vinculação entre o racismo popular e o racismo institucional, assim como por diversas expressões de sexismo. As vozes que destoam do paradigma securitário em curso têm sido alvo constante de ataques tanto de movimentos sociais da direita, quanto de partidos e expoentes políticos, e o alvo preferencial destes ataques tem sido as mulheres que ocupam cargos políticos proeminentes e atuam em prol dos direitos fundamentais dos imigrantes, como é o caso de Laura Boldrini e de Cècile Kyenge. Também as mulheres migrantes têm sido alvo de discursos e práticas xenófobas e racistas, articulados com a misoginia e o sexismo. Assim, o objetivo deste artigo é analisar as múltiplas formas de mobilização do racismo, do sexismo e da instrumentalização da violência de gênero, apontando para a construção dos estereótipos sobre os corpos considerados perigosos no debate sobre imigração na Itália.
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