Um capital militante em transformação?

Tensões e ambiguidades na militância do Movimento Passe Livre

Autores

  • Ernesto Seidl UFSC – Universidade Federal de Santa Catarina. Departamento de Sociologia e Ciência Política, Núcleo de Pesquisa em Movimentos Sociais (NPMS). Pesquisador do CNPq. Florianópolis – SC – Brasil. https://orcid.org/0000-0002-1099-6206

DOI:

https://doi.org/10.52780/res.14909

Palavras-chave:

Militância, Engajamento, Movimento Passe livre, Ativismo juvenil

Resumo

O artigo discute um eventual processo de recomposição do espaço militante brasileiro a partir de transformações nas formas de conceber a militância política por uma parte dos atores em disputa – os grupos “autonomistas”. A partir da análise dos itinerários de diferentes gerações de militantes do Movimento Passe Livre de Florianópolis, procuramos refletir sobre o “ativismo juvenil” com base nas condições de legitimação desse tipo de organização no espaço político. As indicações sugerem: i) o peso de competências políticas acumuladas previamente pelos militantes mais antigos na esfera partidária da qual justamente procuram e precisam se distanciar no nível discursivo; ii) tensões entre as condições objetivas de formação de lideranças e de hierarquias internas e os princípios de existência e de legitimação dos movimentos verbalizados pelos agentes.

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Publicado

21/05/2021

Como Citar

SEIDL, E. Um capital militante em transformação? : Tensões e ambiguidades na militância do Movimento Passe Livre. Estudos de Sociologia, Araraquara, v. 26, n. 50, 2021. DOI: 10.52780/res.14909. Disponível em: https://periodicos.fclar.unesp.br/estudos/article/view/14909. Acesso em: 23 nov. 2024.