O Tombamento da “Goméia”
atravessamentos entre religião e cultura na“divinização” da memória de um tata
DOI:
https://doi.org/10.52780/res.15084Palavras-chave:
Joãozinho da Goméia, Terreiro da Goméia, Candomblé, Patrimônio Cultural, DivinizaçãoResumo
A partir do recurso à perspectiva figuracional, este artigo aborda relações contemporâneas entre religião e cultura, mas focalizando o episódio de tombamento como patrimônio cultural fluminense do terreno onde se situou o Terreiro da Goméia, em Duque de Caxias no Rio de Janeiro. Para isso, são considerados posicionamentos inseridos em circuitos e instâncias de produção simbólica que contracenam na montagem do atual enquadramento de memória relativo à biografia do Tata Joãozinho da Goméia. O objetivo é discutir os fatores sócio-históricos que resultam no equacionamento atual da figura de Joãozinho da Goméia como signo de uma agenda afirmativa da diversidade cultural, porque parece condizer com a divinização da própria diversidade como valor irredutível na qualificação da humanidade e seus atos.
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