Os economistas e as políticas de ação afirmativa: razões de um posicionamento controverso

Autores

  • Pedro Caldas Chadarevian UPM – Universidade Presbiteriana Mackenzie/São Paulo

Palavras-chave:

Epistemologia econômica, Discriminação, Economia neoclássica, Políticas de ação afirmativa,

Resumo

Por que os economistas neoclássicos são contra as políticas de ação afirmativa? Para responder a esta questão, é preciso entender como os representantes da corrente hegemônica do pensamento econômico articulam sua visão do fenômeno das desigualdades raciais a uma concepção de mundo bastante particular. Devido a fatores de ordem epistemológica e filosófica, seus autores terminam por desvincular a causalidade dos fenômenos sociais do funcionamento do mercado. Conseqüentemente, o desenho de políticas públicas volta-se para aspectos subjetivos, como a promoção da "igualdade de oportunidades", ou seja, uma política que estimula meramente o livre funcionamento do mercado. A força deste argumento parece encontrar-se, contudo, não tanto na aparente solidez de suas premissas teóricas, mas, sobretudo, nos princípios morais que se dissimulam nas entrelinhas de seus modelos.

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Como Citar

CHADAREVIAN, P. C. Os economistas e as políticas de ação afirmativa: razões de um posicionamento controverso. Estudos de Sociologia, Araraquara, v. 12, n. 23, 2007. Disponível em: https://periodicos.fclar.unesp.br/estudos/article/view/502. Acesso em: 25 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos