Sobreviventes da diáspora: os “brasileiros do Benim” em Um defeito de cor, de Ana Maria Gonçalves

Autores

  • Silvania Núbia Chagas Universidade de Pernambuco – UPE. Núcleo de Estudos sobre África e Brasil – NEAB. Programa de Mestrado Profissional em Culturas Africanas, da Diáspora, e dos Povos Indígenas – PROCADI

Palavras-chave:

Cultura, Diáspora, Imaginário, Retorno, Transculturação,

Resumo

Sobreviventes da diáspora, povos da África ocidental retornam ao país de origem. No entanto, ao desembarcarem, não conseguem reconhecer o país construído em seu imaginário durante o período da escravidão. Diante desse estranhamento, se valem da cultura adquirida no Brasil para criarem uma nova comunidade. Nasce, em África, os “brasileiros do Benim”. Esta é uma das temáticas contempladas no romance Um defeito de cor (2011), de Ana Maria Gonçalves. Analisar esta obra, à luz dos conceitos elencados por Homi Bhabha, Stuart Hall, Linda Hutcheon, entre outros, é o objetivo deste trabalho.

Biografia do Autor

Silvania Núbia Chagas, Universidade de Pernambuco – UPE. Núcleo de Estudos sobre África e Brasil – NEAB. Programa de Mestrado Profissional em Culturas Africanas, da Diáspora, e dos Povos Indígenas – PROCADI

Mestre em Estudos Literários, pela UNESP de Araraquara; doutora em Estudos Comparados de Literaturas de Língua Portuguesa, pela USP. Professora Adjunta do curso de Letras, da Universidade de Pernambuco. Coordenadora do Núcleo de Estudos sobre África e Brasil - NEAB e coordenadora do Programa de Mestrado Profissional em Culturas Africanas, da Diáspora, e dos Povos Indígenas - PROCADI, da mesma universidade. Autora do livro Nas fronteiras da memória: Guimarães Rosa e Mia Couto, olhares que se cruzam, publicado em 2011, pela Editora da Universidade de Pernambuco. Organizadora dos livros: O Canto da palavra: ecos que ressoam entre a poesia e a cultura (2015) e Nas fronteiras da linguagem: língua, literatura e cultura (2017), pela Editora da Universidade Federal da Bahia. Tem vários artigos publicados no Brasil e no Exterior.

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Publicado

11/02/2019

Edição

n.46, 2018

Seção

Literatura Negra Brasileira

Licença

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