O papel da iconografia na escrita de As tentações de Santo Antão, de Gustave Flaubert

Autores

  • Andrei Fernando Ferreira Lima USP – Universidade de São Paulo – FFLCH – Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas – Departamento de Letras Modernas – São Paulo – SP – Brasil. 05508-900

Palavras-chave:

Escrita, Flaubert, Hieróglifo, Iconografia,

Resumo

O presente artigo procura desdobrar o papel da iconografia na escrita a partir do caso específico de As tentações de Santo Antão (1874), de Gustave Flaubert. Inicialmente, abordaremos as origens históricas do relato de Santo Antão e sua recepção iconográfica a partir da Idade Média. Em seguida, avaliaremos como a narrativa de Flaubert se beneficia do repertório de imagens sobre o tema das tentações e como a influência da iconografia ganha expressão no texto. Por fim, observaremos os processos de ressignificação e os modos de articulação entre linguagens distintas (verbal e pictórica), para o que contribui o conceito de hieróglifo, visto à luz das teorias do sentido.

Biografia do Autor

Andrei Fernando Ferreira Lima, USP – Universidade de São Paulo – FFLCH – Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas – Departamento de Letras Modernas – São Paulo – SP – Brasil. 05508-900

Bacharel (2014) e Mestre (2016) em Letras pela Universidade de São Paulo, onde atualmente desenvolve pesquisa de doutoramento junto ao Programa de Pós-Graduação em Estudos Linguísticos, Literários e Tradutológicos em Francês. Atua nas áreas de Literatura Francesa, Literatura Comparada e Teoria da Arte. O presente trabalho foi realizado com apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - Brasil (CAPES) - Código de Financiamento 001.

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Publicado

16/03/2020

Edição

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