Individualismo, razão e pré-compreensão como condições de emergência do direito em Robinson Crusoé, de Daniel Defoe
Palavras-chave:
Individualismo, Racionalismo, Pré-compreensão, Direito e literatura, Robinson CrusoéResumo
O presente artigo tem por objetivo estudar a emergência do direito num espaço caracterizado pelo isolamento, tendo como condições o individualismo, o racionalismo e a pré-comprensão de mundo do herói, no romance Robinson Crusoé, de Daniel Defoe. O horizonte histórico, social e filosófico da Inglaterra do século XVII, centrado no egocentrismo do indivíduo e no pensamento racional, conjugado com as contribuições teóricas de Geroge Lukács, Ian Watt e Hans Ulrich Gumbrecht a respeito da condição do sujeito individual e da subjetividade moderna, tem o condão de proporcionar uma adequada interpretação de significados do texto literário e importantes reflexões sobre o passar do estado primitivo para o estado civilizado.
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