Individualismo, razão e pré-compreensão como condições de emergência do direito em Robinson Crusoé, de Daniel Defoe

Autores

  • André Gardesani UNESP – Universidade Estadual Paulista. Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas – Programa de Pós-graduação em Letras. São José do Rio Preto – SP https://orcid.org/0000-0002-3704-6227

Palavras-chave:

Individualismo, Racionalismo, Pré-compreensão, Direito e literatura, Robinson Crusoé

Resumo

O presente artigo tem por objetivo estudar a emergência do direito num espaço caracterizado pelo isolamento, tendo como condições o individualismo, o racionalismo e a pré-comprensão de mundo do herói, no romance Robinson Crusoé, de Daniel Defoe. O horizonte histórico, social e filosófico da Inglaterra do século XVII, centrado no egocentrismo do indivíduo e no pensamento racional, conjugado com as contribuições teóricas de Geroge Lukács, Ian Watt e Hans Ulrich Gumbrecht a respeito da condição do sujeito individual e da subjetividade moderna, tem o condão de proporcionar uma adequada interpretação de significados do texto literário e importantes reflexões sobre o passar do estado primitivo para o estado civilizado.

Biografia do Autor

André Gardesani, UNESP – Universidade Estadual Paulista. Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas – Programa de Pós-graduação em Letras. São José do Rio Preto – SP

Procurador do Estado de São Paulo. Doutorando e Mestre em Literatura Comparada pela Universidade Estadual Paulista (UNESP). Especialista em Direito Constitucional pela Universidade do Sul de Santa Catarina (UNISUL). 

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Publicado

12/02/2021

Edição

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