O Jardim Selvagem de Anne Rice

tradução intersemiótica de rembrandt em The tale of the body thief através de um “projeto criativo”

Autores

  • Andrio J. R. dos Santos Universidade Federal de Santa Maria, UFSM, Vinculado ao Programada de Pós-Graduação em Letras (PPGL) – Estágio Pós-Doutoral, Bolsa PNPD/CAPES, Santa Maria, RS, Brasil. https://orcid.org/0000-0002-6667-8039

DOI:

https://doi.org/10.58943/irl.v1i56.13952

Palavras-chave:

Releitura artística, Anne Rice, Rembrandt, Crítica

Resumo

Em seus romances, Anne Rice traça desde impressões passageiras até análises complexas de pinturas, poemas, contos, músicas e outras formas artísticas. Por vezes, tais obras são ressignificadas no texto em prosa e, em certos casos, esse processo pode ser lido como tradução intersemiótica. No romance The Tale of the Body Thief, Rice realiza uma releitura da pintura The Syndics of the Clothmakers Guild, de Rembrandt, utilizando-a como uma espécie vértice onde converge a maior angústia do vampiro Lestat: a questão do mal. Tomando os estudos interartes como base teórica, considero que existe uma concepção crítica e criativa que norteia as releituras artísticas de Rice em suas “Vampire Chronicles”, algo que concebo como um “projeto criativo” e que tem base na noção estética que Lestat chama de Jardim Selvagem. A partir dessa noção, analiso a releitura da pintura de Rembrandt realizada por Rice. O presente trabalho foi realizado com apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – Brasil (CAPES) – Código de Financiamento 001.

Biografia do Autor

Andrio J. R. dos Santos, Universidade Federal de Santa Maria, UFSM, Vinculado ao Programada de Pós-Graduação em Letras (PPGL) – Estágio Pós-Doutoral, Bolsa PNPD/CAPES, Santa Maria, RS, Brasil.

Doutor em Letras – Estudos Literários pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), trabalha com poesia século XVIII e XIX, ficção gótica, teoria queer e estudos interartes. Atualmente está vinculado a estágio pós-doutoral na UFSM.

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Publicado

07/08/2023