Faro & Lino, editores de Aluísio Azevedo

Autores

  • Cleyciara Camello Universidade Federal do Rio de Janeiro. Faculdade de Letras – Departamento de Letras Vernáculas – Programa de Pós-Graduação em Letras Vernáculas. Rio de Janeiro – RJ – Brasil. https://orcid.org/0000-0002-6244-653X

DOI:

https://doi.org/10.58943/irl.v1i56.17851

Palavras-chave:

Faro & Lino, Editores, Mercado livreiro, Naturalismo, Aluísio Azevedo

Resumo

Considerando que o papel do editor impacta na construção dos sentidos e das funcionalidades dos textos literários, o objetivo deste artigo é conhecer, a partir de indícios recolhidos na imprensa periódica contemporânea, a trajetória dos livreiros portugueses Faro & Lino, editores do romance Casa de pensão (1884), de Aluísio Azevedo. No processo de divulgação e recepção da obra vem à tona uma disputa de sentidos atribuídos a ela, se era uma simples narrativa de crime ou um sério e moralizador romance naturalista, assim como revela os formatos que assumiu em suas aparições e os recursos gráficos (como as ilustrações) utilizados na sua produção e divulgação. Abordaremos os ofícios do editor e como a Faro & Lino promoveram, divulgaram e difundiram seu acervo, a fim de mostrar a sua importância no processo de fomento e de consolidação de um mercado livreiro no Rio de Janeiro oitocentista. Os negociantes eram entusiastas das novidades tecnológicas e sua linha editorial voltava-se para a publicação de livros científicos e literários. Isso nos permite inferir a receptividade da empresa às obras de Aluísio Azevedo e do naturalismo.

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Publicado

07/08/2023