Faro & Lino, editores de Aluísio Azevedo
DOI:
https://doi.org/10.58943/irl.v1i56.17851Palavras-chave:
Faro & Lino, Editores, Mercado livreiro, Naturalismo, Aluísio AzevedoResumo
Considerando que o papel do editor impacta na construção dos sentidos e das funcionalidades dos textos literários, o objetivo deste artigo é conhecer, a partir de indícios recolhidos na imprensa periódica contemporânea, a trajetória dos livreiros portugueses Faro & Lino, editores do romance Casa de pensão (1884), de Aluísio Azevedo. No processo de divulgação e recepção da obra vem à tona uma disputa de sentidos atribuídos a ela, se era uma simples narrativa de crime ou um sério e moralizador romance naturalista, assim como revela os formatos que assumiu em suas aparições e os recursos gráficos (como as ilustrações) utilizados na sua produção e divulgação. Abordaremos os ofícios do editor e como a Faro & Lino promoveram, divulgaram e difundiram seu acervo, a fim de mostrar a sua importância no processo de fomento e de consolidação de um mercado livreiro no Rio de Janeiro oitocentista. Os negociantes eram entusiastas das novidades tecnológicas e sua linha editorial voltava-se para a publicação de livros científicos e literários. Isso nos permite inferir a receptividade da empresa às obras de Aluísio Azevedo e do naturalismo.
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