Questões de mentalidade na literatura portuguesa contemporânea
a revolução dos cravos na longa duração
DOI:
https://doi.org/10.58943/irl.v1i58.18764Palavras-chave:
Literatura Portuguesa Contemporânea, Revolução dos Cravos, Pós-25 de abril, Longa duração, ColonialidadeResumo
O 25 de abril de 1974 transformou-se em um marco que transcendeu a mudança política, atingindo diversas áreas da vida portuguesa, especialmente quando soma-se ao fim do Estado Novo a descolonização dos territórios africanos em 1975. A literatura imediatamente posterior a 74/75 desempenhou papel crucial no desvelar de práticas de repressão do Estado Novo, da violência da Guerra Colonial etc. Cinquenta anos depois da Revolução, a questão que se coloca é sobre quais temas foram efetivamente enfrentados, na sociedade e na literatura contemporânea. Em que medida, a mentalidade, especialmente a de caráter colonialista é encarada na longa duração da Revolução. Para além dos retornados e da Guerra Colonial, como ler as memórias outras, as diaspóricas, no contexto português atual.
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