Novíssima ficção portuguesa

uma leitura sobre Grande Turismo, de João Pedro Vala

Autores

  • Thaíla Moura Cabral Bolsista CNPq. Doutoranda em Literatura Portuguesa - UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro. Faculdade de Letras – Departamento de Letras Vernáculas – Programa de Pós-Graduação em Letras Vernáculas. Rio de Janeiro – RJ – Brasil

DOI:

https://doi.org/10.58943/irl.v1i59.19621

Palavras-chave:

Novíssima ficção portuguesa, Grande Turismo, João Pedro Vala, Autoficção

Resumo

Grande Turismo (2022) é a obra de estreia do autor João Pedro Vala, pertencente à novíssima ficção portuguesa. O livro começa a ser problematizado no âmbito do gênero textual já pela frase da capa: “provavelmente um romance”. Ao analisar a estrutura da obra em estudo, nota-se que a divisão dos capítulos sugere uma coleção de contos centrados no narrador-personagem, João Pedro Vala; no entanto, a leitura conjunta desses capítulos aponta uma complexidade que transcende essa estrutura, talvez assinalando para uma caracterização do trabalho como um romance. Destacam-se ainda questões voltadas à autoficção, à identidade e ao pensar sobre o ofício da escrita como uma constante na narrativa. Diante do exposto, este artigo se propõe a explorar como os quesitos mencionados se manifestam na escrita e na arte do romance na novíssima ficção portuguesa, ao analisar Grande Turismo à luz dos pressupostos teóricos de Gabriela Silva e de Jorge Vicente Valentim (2021), Anna Faedrich (2016), Zygmunt Bauman (2005), Orhan Pamuk (2010) e outros.

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Publicado

05/12/2024