TENSÕES ENTRE RAZÃO, NATUREZA E MITO EM " CENTAURO", DE JOSÉ SARAMAGO
DOI:
https://doi.org/10.58943/irl.v1i59.19623Palavras-chave:
José Saramago, Teoria das Pulsões, Racionalidade, Mito, Literatura PortuguesaResumo
José Saramago (1984), em Objecto quase, delineia de modo alegórico os temas aos quais se reporta. O conto escolhido para a análise, “Centauro”, será abordado em dois aspectos: primeiro, a condição metade animal, metade humana do ser mítico servirá enquanto símbolo da própria condição humana, dividida entre a esfera civilizatória construída pela espécie e a circunscrição inerente ao mundo natural, selvagem, nas quais se abordará a tensão entre as pulsões freudianas de vida e de morte, Eros e Tânatos; segundo, a relação entre sociedade e o centauro, examinando a questão pelo viés metafórico, referindo-se à desagregação do ser humano do mundo natural a partir dos mitos e, subsequentemente, o abandono dos mitos em direção ao primado da racionalidade.
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