O NOME DA ROSA DE UMBERTO ECO À LUZ DA METAFICÇÃO HISTORIOGRÁFICA
DOI:
https://doi.org/10.58943/irl.v1i59.19651Palavras-chave:
Romance, Romance histórico, Metaficção historiográficaResumo
Este artigo analisa a obra O Nome da Rosa do escritor italiano Umberto Eco à luz da metaficção historiográfica de Linda Hutcheon (1991). A hipótese levantada para este estudo centra-se na presença de elementos da teoria supracitada amalgamados no referido romance. Embora ele seja classificado como romance histórico pelo próprio autor, a análise aqui delineada investiga se há, no romance, elementos suficientes que possibilitem também sua leitura sob o viés da metaficção historiográfica. Trata-se de um estudo com ênfase na teoria da metaficção historiográfica proposta por Linda Hutcheon (1991) e pautada metodologicamente em investigações de cunho bibliográfico. Nesse sentido, possui caráter qualitativo-interpretativista que não deve ser entendida como única ou invariável. Teóricos, especialmente György Lukács (1962) e Linda Hutcheon (1991), dentre outros sustentam a investigação. Os resultados apontam para a possibilidade de classificação do romance O Nome da Rosa dentro do contexto da metaficção historiográfica, segundo Linda Hutcheon (1991), por se tratar de um gênero literário que combina elementos da História e da ficção para explorar a natureza da representação histórica e a própria escrita da história. Espera-se que o estudo contribua com os diversos debates contemporâneos acerca da metaficção historiográfica, que também se apresenta como uma das formas de narrar o passado.
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