Maryse Condé e Tituba Indien: feiticeiras do imaginário
Resumo
O presente artigo tem como objetivo fazer uma análise da obra Eu, Tituba, feiticeira negra de Salem, da autora de língua francesa Maryse Condé. Trata-se de pensar como a força sobrenatural/magia, sobretudo através figura da feiticeira, transgressora e questionadora dos mecanismos de poder (presente no realismo mágico) e a dramatização do “eu” pela escrita (presente nesta “autoficção póstuma”) contribuiriam para perturbar e desestabilizar – enquanto centralidade – a identidade socialmente imposta da narradora, construída a partir de representações estereotipadas (escrava, negra, mulher, feiticeira, etc..), para dar voz ao sujeito-narrador a partir de novas e inusitadas elaborações subjetivas e identitárias.
Palavras-chave
Texto completo:
PDFIndexada por: /Indexed by:
Web of Science (Thomson Reuters)
Emerging Sources Citation Index (Thomson Reuters)
LLBA – Linguistic and Language Behavior Abstracts (Ulrichsweb: https://ulrichsweb.serialssolutions.com)
MLA – International Bibliography (Modern Language Associantion/ EBSCOhost, ProQuest)
OCLC – WorldCat - Clase and Periodica
Academic Search Alumni Edition (EBSCOhost)
Academic Seach Elite (EBSCOhost)
Fuente Academica Plus (EBSCOhost)
Dietrich’s Index Philosophicus (De Gruyter Saur)
IBZ – Internationale Bibliographie der Geistes und Sozialwissenschaftlichen Zeitschriftenliterature (De Gruyter Saur)
Internationale Bibliographie der Rezensionen Geistes und Sozialwissenschaftlicher Literatur (De Gruyter Saur)
GeoDados
ISSN: 0103-815x
ITINERÁRIOS - Revista de Literatura is licensed under a Creative Commons Atribuição-Uso Não-Comercial-Proibição de realização de Obras Derivadas 3.0 Unported License.