Maryse Condé e Tituba Indien: feiticeiras do imaginário
Mots-clés :
Identidade, Alteridade, Realismo mágico, Feiticeira, Estereótipo,Résumé
O presente artigo tem como objetivo fazer uma análise da obra Eu, Tituba, feiticeira negra de Salem, da autora de língua francesa Maryse Condé. Trata-se de pensar como a força sobrenatural/magia, sobretudo através figura da feiticeira, transgressora e questionadora dos mecanismos de poder (presente no realismo mágico) e a dramatização do “eu” pela escrita (presente nesta “autoficção póstuma”) contribuiriam para perturbar e desestabilizar – enquanto centralidade – a identidade socialmente imposta da narradora, construída a partir de representações estereotipadas (escrava, negra, mulher, feiticeira, etc..), para dar voz ao sujeito-narrador a partir de novas e inusitadas elaborações subjetivas e identitárias.
Téléchargements
Publiée
Numéro
Rubrique
Licence
Os manuscritos aceitos e publicados são de propriedade da revista Itinerários. É vedada a submissão integral ou parcial do manuscrito a qualquer outro periódico. A responsabilidade do conteúdo dos artigos é exclusiva dos autores. É vedada a tradução para outro idioma sem a autorização escrita do Editor ouvida a Comissão Editorial.