Contemporaneidade urbana e violência endocolonial

reflexões em torno de Passageiro do fim do dia, de Rubens Figueiredo

Autores

  • Luca Fazzini USP – Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas – Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas – Programa de Pós-graduação em Estudos Comparados de Literaturas de Língua Portuguesa. São Paulo – SP – Brasil

Palavras-chave:

Estudos pós-coloniais, Violência urbana, Literatura brasileira, Rio de Janeiro

Resumo

De acordo com as reflexões de David Harvey (2014) e de Loïc Wacquant (2001), a violência configura-se como elemento fulcral para investigar a organização espacial e geográfica das metrópoles contemporâneas. Tal violência, intrínseca ao desenvolvimento capitalista sobre o qual assenta a expansão urbana, estaria vinculada ao passado de cada contexto específico, evidenciando a persistência dos paradigmas excludentes que marcaram a época colonial e escravista. Nessa perspetiva, a partir de uma leitura analítica do romance Passageiro do fim do dia, de Rubens Figueiredo, e através de uma abordagem crítica pós-colonial (HALL, 2009), o presente artigo propõe uma discussão em torno da natureza endocolonial da violência urbana na contemporaneidade.

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Publicado

28/10/2021

Edição

Seção

Literaturas pós-coloniais e formas do contemporâneo