O imaginário revolucionário dos anos 1960 em Tigre en Papier, de Olivier Rolin, e em A Casa, de Pepetela
Palabras clave:
1968, Memória, Literatura Comparada, Imaginário, Pós-ColonialismoResumen
As ideologias e utopias revolucionárias dos anos 1960 são um importante elemento para a compreensão da história do tempo presente e das memórias de ex-participantes e suas repercussões. O artigo debate duas narrativas memorialísticas e ficcionais acerca daqueles momentos: Tigre en Papier, de Olivier Rolin, e, o excerto A Casa, em A Geração da Utopia, de Pepetela. A partir de uma metodologia de análise qualitativa e da literatura comparada, é debatido o deslocamento do imaginário revolucionário dos anos 1960, de França e Portugal para o Sul global, de modo a compor uma imagem terceiro-mundista de suas aspirações e utopias. Conclui-se que, para além do cenário do protesto jovem realizado naqueles países centrais, haveria uma memória pouco revelada, que construiria e idealizaria os lugares revolucionários com distanciamento da Europa.Descargas
Publicado
21/10/2020
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