Autoficção no Brasil

rasuras do termo na produção crítica das contemporaneidades periféricas

Autores

  • Igor Ximenes Graciano UNILAB – Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira. Instituto de Humanidades e Letras –– Campus dos Malês. São Francisco do Conde – BA – Brasil

Palavras-chave:

Autoficção, Crítica, Rasuras, Contemporaneidades periféricas

Resumo

O termo autoficção tornou-se como que um escoadouro do debate em torno de narrativas que nas últimas décadas exploram os limites entre o pacto romanesco e o pacto autobiográfico. No Brasil, a confusão almejada por uma produção narrativa que joga com a homonímia entre autor e narrador tem gerado muito debate na crítica. O termo, ainda que controverso (alguns dos autores reconhecidos como praticantes o rejeitam), consolidou-se e hoje é recorrente em trabalhos acadêmicos e na impressa. Contudo, há uma percepção, a qual impulsiona esta abordagem, de que parte da crítica literária das “contemporaneidades periféricas” (SILVA, 2018) ora ignora, ora evita, quando não busca substitutos para o termo autoficção diante de uma produção literária que explora os limites entre o ficcional e o biográfico. Alguns desses termos são escrevivência (EVARISTO, 2008) e literatura-terreiro (FREITAS, 2016).

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Publicado

28/10/2021

Edição

Seção

Literaturas pós-coloniais e formas do contemporâneo