(Re)visão como forma de (re)existência em Abeng e No Telephone to Heaven, de Michelle Cliff
Palabras clave:
Identidades, Michelle Cliff, Revisionismo, ResistênciaResumen
O resgate de histórias silenciadas pelo discurso colonialista se configura como um dos temas centrais na literatura que aborda contextos pós-coloniais, em especial na de autoria feminina, uma vez que, para as mulheres, o silenciamento é reforçado pela opressão de gênero. Nessa perspectiva, a escritora jamaicana Michelle Cliff reivindica em seus textos de ficção e ensaios a importância do resgate das histórias das mulheres racializadas na desconstrução de identidades forjadas pelo discurso colonialista e patriarcal. Seus dois primeiros romances, Abeng e No Telephone to Heaven, remontam esse processo de desconstrução por meio da trajetória de amadurecimento político da personagem Clare Savage. Assim, este artigo busca analisar esse processo de re-existência da personagem em articulação com questões teóricas e críticas propostas por estudiosas e estudiosos de gênero, pós-colonialismo e decolonialismo.
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