Noémia de Sousa

ética e estética em uma voz plural

Autores

  • Luciana Brandão Leal UFV – Universidade Federal de Viçosa – campus Florestal – Literaturas Africanas de Língua Portuguesa e Artes Visuais – GEED – Grupo de pesquisas em estéticas diaspóricas – Florestal – MG – Brasil.

Palavras-chave:

Noémia de Sousa, Colonialismo, Moçambique, Poesia

Resumo

Propõe-se uma análise da obra poética Sangue Negro (2001) a partir de discussões sobre ética e estética, baseadas em proposições de Schiller (2002), Valcárcel (2005) e Walty (2018), além das propostas de Fanon (2005), para analisar pretensões político-ideológicas que ecoam na voz plural de Noémia de Sousa. Essa escritora é uma das vozes precursoras da moderna poesia moçambicana, que, em meados do século XX, ecoa resistência: seus poemas questionam as estruturas sociais, a repressão contra a mulher e, sobretudo, o processo de independência e libertação política dessa colônia portuguesa. No contexto da “nova poesia moçambicana”, a escritora inaugura uma dicção própria, influenciando profundamente seus contemporâneos. O gesto literário de Noémia de Sousa pressupõe a voz coletiva de Moçambique, cuja sonoridade ecoa no cenário violento cindido pela colonização.

Biografia do Autor

Luciana Brandão Leal, UFV – Universidade Federal de Viçosa – campus Florestal – Literaturas Africanas de Língua Portuguesa e Artes Visuais – GEED – Grupo de pesquisas em estéticas diaspóricas – Florestal – MG – Brasil.

Professora Adjunto na Universidade Federal de Viçosa, atuando no campus Florestal. 

Doutora em Letras - Literaturas de Lingua Portuguesa, pela PUC MINAS. Atuou como pesquisadora visitante na Universidade de Lisboa (2017)

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Publicado

30/03/2022

Edição

Seção

Literaturas pós-coloniais e formas do contemporâneo